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E um processo degenerativo das artérias, que, geralmente, tem início com o depósito de colesterol em sua parte mais interna. Com o passar do tempo, mais e mais camadas de colesterol e outros agregados vão se sobrepondo, até que o diâmetro interior das artérias (chamado de luz) fica bem reduzido ou obstruído. Este processo é acompanhado de endurecimento da parede das artérias. O resultado em geral é pressão elevada e diminuição do fluxo de sangue para os tecidos servidos por aquela ou por aquelas artérias degeneradas. Onde o sangue não chega como deveria, a vida diminui, e as doenças começam a aparecer. As mais comuns são as doenças degenerativas: problemas cerebrais, diabetes, câncer, doenças do coração, derrame e infarto.

Causas Possíveis
► Dieta rica em gorduras e colesterol;
► Baixa ingestão de fibras (cereais integrais, frutas, verduras e legumes);
► Hábito de fumar;
► Estresse;
► Falta de exercício;
► Diabetes mal controlada
► Pressão alta;
► Nível elevado de triglicérides;
► Obesidade.

Medidas Sugestivas
► Parar de fumar;
► Adotar programa de controle de estresse
► Praticar exercícios físicos diariamente;
► Emagrecer até o peso ideal;
► Adotar boas práticas alimentares
► Reduzir drasticamente as gorduras da alimentação.

O Dr Dean Ormish, renomado cardiologista da Califórnia, advoga que, para reverter a arteriosclerose, a gordura total da dieta não deve ultrapassar 10% do valor calórico dessa dieta. Quanto às gorduras saturadas, ele praticamente as elimina. 50 homens, pacientes seus, com doença cardíaca avançada foram estudados por um ano. Muitos deles eram candidatos à cirurgia de revascularização do miocárdio.
► Aleatoriamente, os 50 homens foram divididos em dois grupos. A ambos os grupos foi solicitado que parassem de fumar; e praticassem caminhada diária.
► O grupo I seguiu um programa de controle de estresse e submeteu-se
a uma “Dieta Vegetariana” com menos de 10% das calorias vindas de
gordura e sem colesterol.
► Ao grupo 2 foi concedida “Dieta Prudente”, indicada pela Associação
Americana de Cardiologia para doentes do coração. Essa dieta permitia
30% das calorias provindas de gorduras, e até 300 miligramas de
colesterol por dia.
► Ao final do ano, ele apresentou os resultados desse estudo na seção
científica da Associação Americana de Cardiologia, em Washington DC.
Os resultados se tornaram manchetes em todo o país.

Resultados

Grupo I
► Níveis de colesterol reduzidos em cerca de 40%;
► Artérias estreitadas e quase obstruídas foram alargadas, permitindo que maior quantidade de oxigênio chegasse ao músculo cardíaco;
► A doença cardíaca (como provavelmente todo o quadro aterosclerótico) começara a reverter-se;
► Os homens mais idosos, com doença mais avançada, foram os que
melhores resultados apresentaram.

Grupo 2
► Não apresentou queda nos níveis de colesterol;
► Estreitamento das artérias piorou;
► Sua doença coronariana (como provavelmente todo o quadro aterosclerótico) complicou. Na conferência, o Dr Ornish concluiu: “As moderadas recomendações dietéticas da Associação Cardiológica Americana não avançam o suficiente para influenciar efetivamente a progressão da doença arterial coronariana. As pessoas com doença clinicamente comprovada precisam ir além das atuais (1990) recomendações dietéticas.”