A Associação Americana do Coração (AHA) calcula que acima de 60 milhões de norte-americanos têm algum tipo de moléstia cardiovascular. Acredita-se que a situação no Brasil seja semelhante, observando-se as devidas proporções.
Há fatores de risco que não são controláveis pelo paciente como: ficar mais velho ou o seu histórico familiar de doenças cardíacas. Realçamos, porém, que está em seu poder gerenciar alguns dos principais fatores de risco (ver tópico Causas possíveis). Estes são os verdadeiros vilões que produzem as vítimas de doenças do coração.
Causas Possíveis
► Hábito de fumar;
► Estresse;
► Vida sedentária;
► Uso constante de bebidas alcoólicas;
► Fatores influenciados pela má alimentação;
► Obesidade;
► Colesterol elevado;
► Hipertensão
► Diabetes.
Medidas Sugestivas
► Parar de fumar (é imperativo);
► Adotar um programa de controle do estresse;
► Fazer exercícios físicos apropriados (com um profissional responsável);
► Adotar práticas alimentares saudáveis;
► Abundância de frutas, verduras e legumes crus;
► Evitar o uso de frituras, gordura vegetal, margarina, manteiga, etc);
► Eliminar as fontes de colesterol (carne gorda, carne de porco, frango de granja, peixe de couro, frutos do mar, queijo amarelo, creme de leite, manteiga, toucinho, banha, embutidos).
► Seguir a distribuição saudável das refeições
► Desjejum abundante (reforçado);
► Almoço médio;
► Jantar bem leve. O jantar leve mais indicado é composto por frutas (1 a 3 tipos) e cereais integrais preparados de maneira variada. (Pode-se incluir iogurte desnatado se preferir)
“São necessários de 20 a 30 anos, ou até mais, para que os vasos fiquem obstruídos a ponto de apresentar sintomas.” Fica evidente então a importância de criar nas crianças hábitos alimentares preventivos.
Baseado nessa informação, analise as três pesquisas seguintes e deduza os perigos que nossa população corre:
Pesquisas:
Crianças com colesterol alto
Uma pesquisa realizada pelo Hospital de Cardiologia de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, mostra que 23% dos estudantes de escolas particulares, com idade entre 6 e 16 anos, apresentam níveis de colesterol acima da média. Foram ouvidas 343 crianças de oito escolas públicas e particulares. Nas públicas, o resultado é muito menor: apenas 4% dos alunos tinham colesterol alto. A pesquisa foi realizada em agosto de 1998.
Aumento do colesterol infantil
Pesquisa do Departamento de Nutrição da Faculdade de Ciências Médicas da PUC – Pontifícia Universidade de Campinas – revela que 34,5%, das
1.600 crianças, com idade entre 7-14 anos, pesquisadas,têm hipercolesterolemia, o chamado colesterol alto. Desse total, 9,1 % apresentaram índices muito graves e serão acompanhadas pelo Centro de Saúde da PUC.
Problemas coronarianos em jovens norte-americanos
Durante a Guerra da Coréia, a autópsia de 300 soldados americanos que morreram com a idade média de 22,1 anos mostrou considerável envolvimento coronariano.A publicação dizia: “Em 77,3% dos casos, alguma evidência de doenças coronarianas foi demonstrada variando de espessa- mento fibroso até oclusão completa de um ou mais ramos.
Comentários adicionais
Em julho de 2002, a Associação Americana do Coração divulgou uma nova série de diretrizes para a prevenção de doenças cardíacas e derrame. Após análise e pesquisas extensas, esses especialistas concluíram que era alto tempo de renovar. Os parâmetros preconizados até então eram realmente um tanto “light” para a verdadeira prevenção dos males responsáveis por metade das mortes nas sociedades ocidentalizadas. No mundo, os problemas cardiovasculares respondem por uma em cada três mortes.
As diretrizes atuais incluem:
► Ênfase na obrigatoriedade urgente de adotar estilo de vida saudável;
► Não fumar;
► Alimentar-se de maneira saudável;
► Praticar exercícios físicos;
► Submeter-se a exames médicos periodicamente.
As práticas mencionadas acima, se adotadas como um conjunto modelador de práticas vitalícias, podem diminuir em até 80% o risco de enfartes e derrames. O problema principal reside na resistência que os indivíduos apresentam à dificuldade de mudar seu estilo de vida. As desculpas, à’s vezes, são tão repetidas e tão racionalizadas que as pessoas acabam aceitando isso como verdade definitiva e imutável. Por exemplo: é comum os sedentários dizerem “não tenho tempo para exercícios” ou “não posso pagar uma academia”; os obesos frequentemente pensam “não como nada, e mesmo assim …” ou “não consigo gostar de frutas e verduras”, ou os rancorosos dizem “eu perdoo, mas não esqueço”, ou “é difícil deixar de pensar no mal que me fizeram”. Na realidade, mudanças são trabalhosas, e quanto mais arraigada no íntimo do indivíduo, mais difícil será substituir uma prática qualquer. E preciso, porém, lembrar-se de que existe a lei da causa e efeito. Como dizia o saudoso Dr. Ubaldo Leme, apreciado médico e palestrante: “As leis da física não têm favoritos. Quem se sujeita a elas recebe os resultados nelas inerentes.”
Como alerta o cardiologista Aloísio Achutti, do Rio Grande do Sul:
“É preciso que as pessoas se convençam de que só cabe a elas preservar o bom estado de seu coração, e que é possível, sim, adotar outro estilo de vida.
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